Fazer Fisioterapia sem "pesar" no orçamento!

Se fazer o curso de fisioterapia é um sonho que você pensa que pode "pesar" no se orçamento, entenda como ele pode se tornar realidade! Acompanhe esse artigo e saiba como:
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Sua Ambição é Crescer? Que tal crescer mais com menos!
Por Adriano Donizete Pila

O mercado de trabalho hoje exige uma qualificação diferenciada que passa pela necessidade de um curso em nível superior. Contudo, nem todo jovem trabalhador que sonha com a faculdade tem possibilidades reais de cursá-la. As exigências são muitas e as oportunidades escassas. A meta do Plano Nacional de Educação (PNE) é colocar 30% dos jovens entre 18 e 24 nas instituições de nível superior. Estamos muito longe disso, em velocidade pífia de crescimento da oferta, tendo alcançado parcos 14% de inclusão dessa faixa etária. Razão maior disso? O poder aquisitivo de nossos jovens trabalhadores não é capaz de suportar em seu orçamento as mensalidades desses cursos. *, um programa governamental de Financiamento Estudantil destinado a financiar, prioritariamente, a graduação no Ensino Superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos de sua formação e estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas, cadastradas no Programa e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.
Mas, se a sua ambição é crescer mais com menos - quer seja menos renda que o esperado ou mesmo investindo menos do que o desejado - apresento abaixo uma breve análise sobre o FIES
Neste ano, o FIES foi totalmente reformulado, passando a ofertar uma linha de financiamento de até 100% da mensalidade, com juros de 3,4% ao ano. Esses juros são menores que a metade do rendimento de uma caderneta de poupança. Em termos práticos, isso quer dizer que para um jovem trabalhador, sem nível superior, que tem um salário mensal de R$ 700,00 e deseja cursar uma faculdade cuja mensalidade é de R$ 479,00, isso implicaria em um comprometimento de quase 70% de sua renda com o curso superior.
Utilizando o simulador presente no site na Caixa Econômica Federal e supondo um financiamento de 100% da mensalidade, com juros anuais de 3,4%, além de utilizar a carência permitida pelo FIES que é de 18 meses depois de formado para começar a pagar o financiamento, o então aluno da faculdade teria que arcar trimestralmente com R$ 50,00, o que, na prática, significa menos de R$ 17,00 de mensalidade durante o curso todo mais o período de carência. Terminado esse prazo, começaria a pagar o financiamento, que para a mensalidade simulada resultaria em valores mensais de R$ 195,96 fixos. Ou seja, em torno de 41% do valor inicial.
Parece bom? Mas o melhor está por vir! Segundo pesquisa feita pelo SEMESP – Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo, a pessoa com nível superior tem ganhos, em média, 55% superiores às demais que não têm essa qualificação. Considerando esse ganho e, ainda, que nossa inflação tem ficado na casa dos 6,5%, o que normalmente é repassado aos salários, mais a possibilidade de parcelas fixas pelo FIES, temos o melhor dos mundos: a ambição de crescer mais com menos.
Ora, sem o FIES o comprometimento da renda é de quase 70%. Descartamos isso! Com o FIES, o comprometimento da renda é praticamente nulo. Após formado, passado o período de carência, aplicando a correção da inflação e ainda o provável ganho médio coroado com a formação superior, o novo salário chegaria próximo dos R$ 1.500,00. Como o financiamento é fixo, isso equivale a comprometer a renda em 13%. Mas o salário continua sendo reajustado pela inflação, então, possivelmente, nos últimos anos do financiamento, o profissional já empregado em sua área de sua formação, estará comprometendo apenas 6% de seu salário com o FIES. É assim que o financiamento estudantil satisfaz sua ambição de crescer.

*Para maiores informações e simulações, acesse o site do FIES em http://www3.caixa.gov.br/fies/
 Adriano Donizete Pila é doutor em Ciência da Computação pela Universidade de São Paulo e especialista em Gestão Educacional pela Fundação Dom Cabral. Tem experiência de mais de 11 anos em ensino superior, sendo 8 deles dedicados à área de gestão. Atualmente é Diretor da Faculdade Anhanguera de Sorocaba e também atua como avaliador de cursos e instituições de ensino superior pelo Conselho Estadual de Educação de São Paulo e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP/MEC.

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